A música tocou, e
depois da música apenas um grito. Eu a olhei uma última vez, mas nada mais
podia fazer, seus olhos já estavam totalmente brancos, já não era mais ela.
Infelizmente aquela foi a última imagem que guardo dela e aquele grito horrível
o último som que ouvi de sua boca.
Não podia ficar ali e
continuei a correr e de mãos dadas comigo ia minha filha adolescente, chorosa e
desesperada por presenciar a perda da mãe. Talvez fosse o momento de um pai
parar e tentar consolar a filha, mas não agora, precisávamos correr,
precisávamos fugir.